31 de janeiro de 2009

Bizarrices da Cidade Onde Moro II

Tem rolado um boato por aqui, que havia uma pessoa no tal pólo petroquímico que estava cobrando R$ 200,00 por currículo/vaga. Sim, sim, ela estava cobrando R$ 200,00 para empregar um desempregado!!!

A pegunta que não quer calar é: POR QUE NINGUÉM ME AVISOU ANTES DELA SER DENUNCIADA?!?!?!?

Brincadeirinha... E brincadeiras à parte é uma covardia fazer isso. Pessoas ficam lá na porta o dia inteiro, embaixo de sol, embaixo de chuva, algumas ficam sem comer, porque não tem dinheiro para comprar uma quentinha na pensão, outras até devem fazer amizade com o sr. peixeiro... E uma pessoa que tem "o poder" de contratar faz isso... Arrisca seu próprio emprego (dizem que a pessoa foi descoberta e demitida, óbvio!). As vezes emprega uma pessoa sem qualificação por causa de R$ 200,00!!! É uma vergonha...

Eu como "sou brasileira e não desisto nunca", além de já ter entregado uns 4 currículos na portaria do prédio, ontem preenchi uma ficha de solicitação de emprego. Fazer o quê, né? Numa cidade que não tem empregos, quando aparece um, a gente tenta vencer pelo cansaço.

Uma ótima notícia é que já começaram a chamar os concursados daquele concurso que fiz no ano passado. Para o meu cargo, 4 já se apresentaram, faltam só 281 para chegar a minha vez. Então, por favor, rezem, rezem muito por mim. Porque eu não paro de pedir ao Papai do Céu para que sobre uma vaguinha pra mim.

23 de janeiro de 2009

Não Está Sendo Fácil

Conseguir comprar uma casa foi uma conquista e tanto. E conseguir acabar de pagá-la em abril do ano passado foi mais incrível ainda! Mas ultimamente temos tido problemas com a nossa tão querida (e difícil de ser adquirida) casinha.

Moramos embaixo de um morro, que ao longo de quase 80 anos, que é mais ou menos a idade da nossa casa, nunca havia apresentado nenhum tipo de problema (mais especificamente, deslizamento). Mas a Natureza tem reagido ao mal que os seres humanos vêem fazendo à Ela. E as chuvas "brutais" que têm caído ultimamente também nos atingiu. Pela 3ª vez em menos de uma ano, o morro que fica atrás da nossa casa, deslizou. Temos um muro que separa a casa do morro e estávamos construindo mais um de concreto como forma de contenção.

A chuva de ontem nos deixou numa situação de pânico, porque caiu muito, muito barro do morro. Derrubou o murinho que ainda estava em construção e o barro chegou a altura do nosso outro muro, não chegou perto da nossa casa, mas nos deixou assustados. Conclusão, estamos na casa da minha sogra, que mora a uns 10 minutos da nossa casa.

Aparentemente não há risco, mas como podemos ter certeza? Claro que damos Graças a Deus por não ter acontecido nada gravíssimo, estamos na casa dos pais do M. para ficarmos um pouco mais tranqüilos, mas meu coração está partido, está pequenininho. Na casa deles não há quintal, então o Kalú teve que ficar lá em casa, como é perto o M. tem ido lá para vê-lo, mas me sinto triste por deixá-lo lá sozinho.

Desde o momento em que soubemos que a nossa casa estava à venda e decidimos comprá-la, até conseguirmos pegar a chave se passaram 8 meses. A casa estava alugada e houve problemas com a pessoa que morava nela. Foi difíííííícil... Já moramos lá há 3 anos. Mudamos o telhado quando eu estava grávida e a Beatriz quase nascendo. Quando a casa estava com metade do telhado pronto, caiu uma chuva torrencial! Vimos a casa encher d'água, eu inchada, com um barrigão e o M. tentando secar a casa, sozinho. Ficou secando chão e torcendo pano até 2h da manhã, quando não agüentou mais e pediu a Deus e a Nossa Senhora (ele é devoto dela por isso), que a chuva desse uma trégua, pelo menos até a manhã seguinte para que nós pudéssemos dormir um pouquinho. E como um milagre, em menos de 10 minutos a chuva parou. Pintamos a casa, fizemos o quartinho da Beatriz. Cavamos um poço. É o nosso lar! Mas com esses deslizamentos temos andado tristes, em estado de alerta a todo minuto. E já decidimos, assim que acabar a obra, é provável que o problema do deslizamento também acabe, mas vamos vender a casa. A Nossa Casa. :´(

16 de janeiro de 2009

"Eu, Eu Mesma e Irene"

Como já disse certa vez meu amiguinho Pedro: "Cada Escolha, Uma Renúncia". Eu sei que escolhi o caminho certo, tenho a certeza de que daqui a alguns anos, vou parar e pensar (lembrar) no passado e vou dar um sorriso feliz por saber que fiz o que era o melhor para mim, para nós. Mas eu ODEIO quando me deparo com situações conflituosas, geralmente não passam de minutos, mas infelizmente são inevitáveis... :(

No final, estou bem, só não gosto quando isso acontece (e sei que vai continuar acontecendo for a long, long time...).

12 de janeiro de 2009

Bizarrices da Cidade Onde Moro

Esses dias fui levar meu curriculum pela milésima vez no tal pólo petroquímico aqui da "minha" (DeusMeLivre, porque sou carioca da gema e da clara) cidade. E tentar uma entrevista. Consegui conversar com um tal de "encarregado", que me disse que "não podia me prometer nada e coisa e tal".

Espalhou-se um boato de que haveria contratações naquele tal dia, então havia muitas, muitas pessoas lá na porta esperando que alguém aparecesse para fazer algum comunicado, pegar curriculos, chamar para entrevista, sei lá, qualquer coisa que indicasse uma possibilidade de se conseguir um emprego. Detalhe: estava chovendo!!!

Eis que no meio da minha já falta de paciência em esperar o tal do "encarregado" (eu já tinha combinado na semana anterior um horário para falar com ele), ouço ao longe um anunciado um tanto quanto fora de propósito, e o som se aproximava...

"- Peixeiro! Peixeiro! Olha o bagre! Quem vai querer? Olha o Peixeiro!"

Um senhor, de bicicleta, com um alto-falante anunciando a venda dos seus peixes... E no meio daquele cenário "triste" de muitas e muitas pessoas desempregadas (inclusive euzinha aqui), eu tive que rir...

Tá certo, a crise tá aí, o senhor peixeiro também precisa trabalhar, mas vender bagre, às 7:30h da manhã, embaixo de chuva, para um bando de desempregados, acho que nem na Semana Santa, né?

4 de janeiro de 2009

2009

Oração da Serenidade
Concedei-me Senhor serenidade para aceitar as coisas que não posso modificar
Coragem para modificar aquelas que posso
E sabedoria para dinstingüir umas das outras